Custo fixo e variável: entenda a diferença e como calcular na sua empresa

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Saiba como identificar o custo fixo e variável do seu negócio. Entenda agora as diferenças entre eles! 

Manter o controle financeiro de uma empresa vai muito além de saber quanto entra e quanto sai do caixa no fim do mês. Para ter clareza sobre a saúde do negócio e tomar decisões estratégicas, é indispensável entender os diferentes tipos de gastos que fazem parte da operação. Entre eles, os que mais geram dúvidas são o custo fixo e variável.

Se você ainda mistura esses conceitos ou não sabe exatamente como aplicá-los no dia a dia da sua gestão, este artigo é para você!

O que são custos e como se diferenciam das despesas?

Antes de falar sobre custo fixo e variável, é importante compreender o que são os custos de uma empresa. 

Custos são todos os gastos ligados diretamente à produção ou prestação de serviços. Em outras palavras, são os valores que mantêm o negócio em funcionamento.

Já as despesas, embora também sejam gastos, estão relacionadas à administração e não à produção em si. Por exemplo: internet, materiais de escritório e contas de energia do setor administrativo entram como despesas, enquanto a compra de matéria-prima é um custo.

Essa diferenciação ajuda o gestor a organizar melhor suas finanças e entender onde está sendo investido o dinheiro do negócio.

O que é custo fixo?

O custo fixo é aquele que permanece o mesmo independentemente da quantidade produzida ou vendida. Ele não sofre alterações conforme a movimentação da empresa.

Uma forma prática de identificá-lo é fazer a seguinte pergunta: “se eu aumentar a produção, esse valor vai mudar?”. Se a resposta for não, trata-se de um custo fixo.

Veja alguns exemplos:

  • Salários fixos dos colaboradores;
  • Aluguel do espaço físico;
  • Manutenção de equipamentos;
  • Licenças de softwares utilizados na operação.

O que é custo variável?

O custo variável acompanha o ritmo da produção ou das vendas. Ou seja, quanto mais a empresa produz ou vende, maior será esse gasto.

Nesse caso, a pergunta a ser feita é: “se eu aumentar a produção, esse valor também vai aumentar?”. Se a resposta for sim, você está diante de um custo variável.

Exemplos:

  • Compra de matéria-prima;
  • Comissões sobre vendas;
  • Custos com funcionários temporários;
  • Embalagens de produtos.

Diferença entre custo fixo e variável na prática

A principal distinção está na forma como esses custos se comportam em relação à produção. O fixo, como o nome sugere, permanece estável e o variável, cresce ou diminui conforme o volume de vendas ou serviços prestados.

Imagine que sua empresa fabrica 100 unidades de um produto gastando R$1.000 em matéria-prima. Se no mês seguinte a produção dobrar para 200 unidades, o gasto com matéria-prima provavelmente subirá para R$2.000. Esse é o custo variável em ação. Já o aluguel do espaço seguirá o mesmo, caracterizando um custo fixo.

Como calcular custo fixo e variável

Não existe uma fórmula única para calcular, mas você pode facilitar esse processo:

  1. Liste todos os gastos da empresa em uma planilha, incluindo data, descrição e valor;
  2. Separe os custos das despesas, deixando em planilhas diferentes;
  3. Adicione os dados de produção ou faturamento no mesmo período analisado;
  4. Observe os valores que oscilam com a produção ou vendas – esses são os custos variáveis;
  5. Os que permanecem estáveis, independentemente da produção, são os custos fixos.

Por que é importante entender custo fixo e variável?

Saber o que distingue um do outro é fundamental para precificar corretamente produtos e serviços, planejar o crescimento do negócio e evitar surpresas no caixa. Além disso, essa análise permite enxergar oportunidades de redução de gastos e aumento da rentabilidade.

Empresas que têm clareza sobre seus custos conseguem se organizar melhor e criar estratégias mais competitivas.

E você, já separa os custos fixos e variáveis do seu negócio? Coloque isso em prática e veja como sua gestão financeira pode se tornar muito mais eficiente!